Ela não espera mais. É engraçado como, de uma hora pra outra, uma decepção pode se transformar num motivo de riso, acompanhado de café e bolachas num domingo a tarde.
Numa noite como aquela, ela percebeu que sua gratidão era demais; sua sinceridade era muito grande para tão pouco. E então você nota o quanto uma situação específica influi na sua capacidade de percepção momentânea. Nem heroína é tão poderosa na desfiguração da realidade quanto a combinação de gostar do que não se pode ter com dois dedos de um sentimento inferioridade. E para você perceber isso, só com outra decepção do mesmo nível - e de preferência, logo em seguida. Depois que as coisas passam, a parte ruim vira indiferença e seu discernimento vai as alturas. Uma recompensa, afinal.
De nada adianta você querer um presente se aquele não for o seu embrulho. O bom, porém, é quando a situação se inverte.
Numa noite como aquela, ela percebeu que sua gratidão era demais; sua sinceridade era muito grande para tão pouco. E então você nota o quanto uma situação específica influi na sua capacidade de percepção momentânea. Nem heroína é tão poderosa na desfiguração da realidade quanto a combinação de gostar do que não se pode ter com dois dedos de um sentimento inferioridade. E para você perceber isso, só com outra decepção do mesmo nível - e de preferência, logo em seguida. Depois que as coisas passam, a parte ruim vira indiferença e seu discernimento vai as alturas. Uma recompensa, afinal.
De nada adianta você querer um presente se aquele não for o seu embrulho. O bom, porém, é quando a situação se inverte.
Então ela olha para trás e involuntariamente deixa escapar um sorriso.
Game over, meu amigo.
6 comentários:
só no fim que entendi que esse post é a continuação de outro... belas palavras, como de costume! abraço
Seus posts, interessantes, como sempre. Passei para conferir as novidades, matar as saudades e conva festa de 2 anos do meu blog. Você fgaz parte desta história.
Smack!
Edimar Suely
edi_suely.blig.ig.com.br
;)
Se não adiante sofrer eu não sei, mas que tá difícil... =/
Só agora me dei conta que ainda não tinha vindo comentar seu texto (apesar de já tê-lo lido).
No início eu fiquei tentado a dissecar o 'ela'': terceira pessoa com gênero modificado para disfarçar confissões (prática exaustivamente utilizada por mim) ou 'ela' sendo aquela amiga que tem aquele cara filhodaputa que não dá valor. Até que eu percebi que a mensagem central é mais importante que isso.
=)
"Depois que as coisas passam, a parte ruim vira indiferença e seu discernimento vai as alturas. Uma recompensa, afinal."
Botou quentíssimo! Posso usar isso como lema pessoal/perfil de orkut? Rs
Apareça mais, moço sumido.
Coincidência... escrevi um texto que de alguma forma fala do mesmo assunto. Estou vivendo isso daí. E esse "sorriso involuntário" é o melhor que já dei.
Beijos
Oi, querido!
Que saudades de você e do seu cantinho!!!
Estou de volta.
Devagarzinho arrumando a minha casinha virtual e a minha vida real.
Um grande beijo no coração.
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