O natal se aproxima. Com o verde e vermelho, lembro do ano que passou, do que foi feito, do passado que se acumulou - passado que não posso mais mudar . Pessoas que entraram e saíram; pessoas que moldaram o meu desejo num dos anos mais atípicos da minha vida. Foi um ano de pessoas.
Causei algumas explosões numas vidas, fui a diversão de outras. A poeira ainda se acumula sob os olhos, não posso negar, porém a possibilidade de um começo em branco no próximo ano é sempre tão sedutora quanto os divertidos (ou não) episódios desse meu 2007.
Na verdade, pouca coisa nesse ano foi pra valer. Foi tempo de imediatismos.
Tudo muito intenso, rápido, condicional, frágil... efêmero.
Algumas lições, como sempre, vão para minha caixinha de vida; outras, tentarei despejar em algum canto obscuro da memória. Não vou conseguir esquecê-las, sei disso, mas dá pra anestesiar. Sempre dá.
De qualquer forma, a conclusão é que em 2007 eu vivi. Vivi demais.
E você?
Causei algumas explosões numas vidas, fui a diversão de outras. A poeira ainda se acumula sob os olhos, não posso negar, porém a possibilidade de um começo em branco no próximo ano é sempre tão sedutora quanto os divertidos (ou não) episódios desse meu 2007.
Na verdade, pouca coisa nesse ano foi pra valer. Foi tempo de imediatismos.
Tudo muito intenso, rápido, condicional, frágil... efêmero.
Algumas lições, como sempre, vão para minha caixinha de vida; outras, tentarei despejar em algum canto obscuro da memória. Não vou conseguir esquecê-las, sei disso, mas dá pra anestesiar. Sempre dá.
De qualquer forma, a conclusão é que em 2007 eu vivi. Vivi demais.
E você?
9 comentários:
Depende do que é viver... eu acho que não
eu também.
vivi, mas vivi travada no mundo dos vestibulares. ano que vem é ano de me libertar dessas algemas!
viva 2008.
Lendo o que você escreveu e parando para pensar na resposta à sua pergunta, eu percebo que o tempo nos faz muito bem, digam o que digam das rugas e de toda a decadência estética (and we all lose our charms in the end - citado da maneira mais Satine possível).
Interessante pensar no ano por uma perspectiva de interferência na vida de outrem, de sua passagem na vida de outrem. Nunca fiz uma retrospectiva pensando dessa forma, obrigado pelo viés.
Às vezes me pego pensando em coisas tão maduras, me surpreendo comigo mesmo. O tempo passa e a gente tem que crescer e esse é um processo inexorável, fim de papo.
Vou te adicionar agora no orkut, terminei esquecendo de fazer isso antes, querido.
Abraços e boas festas.
Eu não sei fazer balanço de ano, acho. Minha noção de tempo é tão desregrada que eu acabo enxergando a vida mais por capítulos, blocos temáticos, do que por anos. Afinal, já deixou de ser incomum começar o ano como uma pessoa e terminá-lo como outro alguém, quase totalmente diferente.
Sigo dando vivas aos novos amigos, às novas situações, aos novos lugares, às novas paixões, aos velhos traços de nós mesmos subitamente descobertos.
E que venha mais tempo pra tudo isso!
AH gAB..Eu continuo odiando Natal,fiz muita coisa....tanta que não dei conta!! Descobri novos gostos e novas música...tantas que não consegui tocar nenhuma inteira...Conheci novas pessoas, mas nada muito intenso...você sabe não sou muito afável!!
Na verdade 2007 foi uma continuação de 2006, esse sim foi o ano e por isso espero um novo 2008, afinal continuo odiando rotina...
beijossss!!Ah, verde e vermelho são cores complementares, ofuscam a vista!!
Eu vivi menos do que queria, menos do que poderia (ter vivido), menos do que poderia ter (aproveitado). Porém certamente tarde demais para reclamar.
que venha dois mil e oito!
abçs
Eu vivi também. Que bom né? Esse é o sentido de tudo mesmo. Sugar da melhor maneira até última gotinha cada dia que nos é dado de presente.
=)
Adorei o blog!!
Beijos e feliz 2008!
bem, eu quase morri, de tanto que vivi....
Não vivi o tanto que gostaria, deixei umas coisas pra lá, mas fui feliz também, afinal.
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